Como o tempo voa, parece que foi ontem que montamos o blog e vemos como a cada dia ele vem evoluindo e ficando cada vez mais interessante. Mas sem perder nosso foco, vamos lá:
Lucas se diverte no parque da escola municipal Alferes Tiradentes, na zona sul; |
Hoje colocaremos aqui um pouquinho da história de Lucas Ribeiro, que tem síndrome de Down e é surdo. Lucas tem apenas 14 anos e estuda em escola pública na cidade de São Paulo, que tem progredido na escola através da sua interação com os colegas de sala e os professores.
Tudo isso vem acontecendo graças a um projeto implantado pela Prefeitura da cidade de São Paulo do qual Lucas participa. Ele é um dos 14 mil alunos com deficiência na rede regular municipal de
São Paulo que desde outubro de 2010, tem beneficiado alunos com deficiências, com as
iniciativas do projeto Inclui, que prevê a expansão da quantidade e da
qualidade dos serviços de educação inclusiva, integrando-os com a saúde
pública e a assistência social.
Uma das metas do projeto é a contratação de 500 auxiliares de vida escolar para cuidar dos 697
estudantes com deficiências graves que, sem a ajuda, não conseguiriam
nem ao menos frequentar a escola. Eles serão responsáveis pela
higiene, locomoção e socialização das crianças.
Para quem não sabe o projeto Inclui é uma parceria entre a secretaria e a Associação Paulista para o
Desenvolvimento da Medicina, entidade ligada à Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp). Quem tem uma equipe multidisciplinar que é formada por pediatras, psicólogos, nutricionistas, entre outros profissionais, para ajudar na socialização destas crianças no convívio social, através do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão, órgão da Prefeitura de São Paulo.
Mas para todo bom projeto há sempre uma polêmica, sabemos que até hoje a educação inclusiva não é vista com bons olhos por muitas pessoas, mas pela lei todos teêm o direito a educação em escolas regulares, mas os maiores obstáculos para incluir um aluno com deficiência passam por
questões de infraestrutura, metodologia pedagógica, materiais didáticos,
professores e profissionais de apoio e preconceito.
A matéria das jornalistas Mariana Mandelli e Luciana Alvarez, pode ser conferida no link abaixo do jornal O Estadão, onde há mais dados sobre a inclusão inclusivas nas escolas da cidade de São Paulo: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aluno-com-deficiencia-vai-ter-ajudante,608679,0.htm
E para quem estiver curioso em saber o que é e como funciona o projeto Inclui é só acessar o site do projeto: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/anonimosistema/detalhe.aspx?List=Lists/Home&IDMateria=533&KeyField=Arquivo%20de%20Not%C3%ADcias
* Feito por Patrícia Nascimento e Isis Loureiro: "Achamos que a inclusão deveria ser mais divulgada pela mídia e pelo estado, já que é para benefício de muitas pessoas portadoras de necessidades especiais. Só ficamos um pouco revoltadas quando o assunto é a vida alheia de certas "celebridades", a divulgação acontece em uma velocidade impressionante, mas assunto para bem todos os cidadãos envolvidos não. O preconceito que acontece em relação a educação inclusiva torna-se um tanto quanto ridícula, já que não há o porque de tanto preconceito, nenhum preconceito é justificado, não sabemos o que pode acontecer com cada um de nós futuramente, um dia podemos precisar destes serviços e assim saberão o quanto ele é importante para quem tanto precisa."
Legal divulgar esse assunto, essas pessoas precisa de ser incluido na educação e na sociedade.Precisa de mais espaços na vida e ser incluida em todos os grupos.
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