terça-feira, 29 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Ajudante em sala de aula: Uma força extra para a educação inclusiva!
Como o tempo voa, parece que foi ontem que montamos o blog e vemos como a cada dia ele vem evoluindo e ficando cada vez mais interessante. Mas sem perder nosso foco, vamos lá:
Lucas se diverte no parque da escola municipal Alferes Tiradentes, na zona sul; |
Hoje colocaremos aqui um pouquinho da história de Lucas Ribeiro, que tem síndrome de Down e é surdo. Lucas tem apenas 14 anos e estuda em escola pública na cidade de São Paulo, que tem progredido na escola através da sua interação com os colegas de sala e os professores.
Tudo isso vem acontecendo graças a um projeto implantado pela Prefeitura da cidade de São Paulo do qual Lucas participa. Ele é um dos 14 mil alunos com deficiência na rede regular municipal de
São Paulo que desde outubro de 2010, tem beneficiado alunos com deficiências, com as
iniciativas do projeto Inclui, que prevê a expansão da quantidade e da
qualidade dos serviços de educação inclusiva, integrando-os com a saúde
pública e a assistência social.
Uma das metas do projeto é a contratação de 500 auxiliares de vida escolar para cuidar dos 697
estudantes com deficiências graves que, sem a ajuda, não conseguiriam
nem ao menos frequentar a escola. Eles serão responsáveis pela
higiene, locomoção e socialização das crianças.
Para quem não sabe o projeto Inclui é uma parceria entre a secretaria e a Associação Paulista para o
Desenvolvimento da Medicina, entidade ligada à Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp). Quem tem uma equipe multidisciplinar que é formada por pediatras, psicólogos, nutricionistas, entre outros profissionais, para ajudar na socialização destas crianças no convívio social, através do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão, órgão da Prefeitura de São Paulo.
Mas para todo bom projeto há sempre uma polêmica, sabemos que até hoje a educação inclusiva não é vista com bons olhos por muitas pessoas, mas pela lei todos teêm o direito a educação em escolas regulares, mas os maiores obstáculos para incluir um aluno com deficiência passam por
questões de infraestrutura, metodologia pedagógica, materiais didáticos,
professores e profissionais de apoio e preconceito.
A matéria das jornalistas Mariana Mandelli e Luciana Alvarez, pode ser conferida no link abaixo do jornal O Estadão, onde há mais dados sobre a inclusão inclusivas nas escolas da cidade de São Paulo: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aluno-com-deficiencia-vai-ter-ajudante,608679,0.htm
E para quem estiver curioso em saber o que é e como funciona o projeto Inclui é só acessar o site do projeto: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/anonimosistema/detalhe.aspx?List=Lists/Home&IDMateria=533&KeyField=Arquivo%20de%20Not%C3%ADcias
* Feito por Patrícia Nascimento e Isis Loureiro: "Achamos que a inclusão deveria ser mais divulgada pela mídia e pelo estado, já que é para benefício de muitas pessoas portadoras de necessidades especiais. Só ficamos um pouco revoltadas quando o assunto é a vida alheia de certas "celebridades", a divulgação acontece em uma velocidade impressionante, mas assunto para bem todos os cidadãos envolvidos não. O preconceito que acontece em relação a educação inclusiva torna-se um tanto quanto ridícula, já que não há o porque de tanto preconceito, nenhum preconceito é justificado, não sabemos o que pode acontecer com cada um de nós futuramente, um dia podemos precisar destes serviços e assim saberão o quanto ele é importante para quem tanto precisa."
domingo, 20 de novembro de 2011
A história de um vencedor!
Olá pessoal!
Neste domingo vamos colocar aqui no blog uma história comovente e motivadora, apesar de ser uma reportagem antiga (Julho de 2009), achamos que vale muito a pena postar ela aqui no nosso cantinho.
Matheus e um colega estudando. |
Bom, não colocaremos a história na íntegra, gostariamos que cada um que ler este post fosse até o site que indicaremos e leia história do começo ao fim. É a história de Matheus de 14 anos, autista e estuda desde o 1º ano do ensino fundamental em uma escola pública na cidade de São Paulo, que ao entrar na escola só sabia falar seu nome e não queria ficar na sala de aula, além de ser um garoto super agitado.
Matheus foi um dos 375.775 alunos com deficiência matrículados em salas regulares, através da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva onde determina que todos os alunos com necessidades educacionais especiais sejam matriculados em turmas regulares e a educação especial seja dada apenas como complemento a eles em outro turno.
Mas naquela época a escola ainda agia de forma integracionista, ou seja, a criança com deficiência só permanecia numa sala regular se acompanhasse o ritmo da turma. A professora de Matheus, Hellen Beatriz Figueiredo, da rede pública municipal de São Paulo, poderia muito bem ter relatado que Matheus não acompanhava o ritmo dos outros alunos, mas ela decidiu fazer a diferença e incluí-lo nas aulas.
Matheus e a profª Helen Beatriz Figueiredo ( à esq.) |
Hoje, Matheus é um garoto super inteligente, esperto, que adora ler e brincar com os demais colegas, resolve expressões matemáticas com letras e números e navega na internet e aprendeu o significado de emoções como orgulho e felicidade - uma vitória para um autista.
A professora poderia ter muito bem desistido de Matheus no meio do caminho, mas não, fez a diferença como poucas pessoas no mundo que se importam de verdade com o seu próximo fazem, isso foi o que mais nos emocionou nessa história, o “fazer a diferença”.
A matéria traz também alguns dados sobre a educação inclusiva no país e que vale a pena ser vista por todos.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/inclusao-ensina-511186.shtml?page=all
Abraços e até a próxima!!!
* Feito por Claudio Eduardo, Jailton Ferreira e Isis Loureiro: " Superar obstáculos e sairmos vencedores deles é o desafio de vida de cada um de nós, lutar contra o preconceito de uma sociedade e mostrar que com amor e dedicação tudo é possível, foi o que fez essa professora e isso não tem preço, nessa hora podemos perceber que são os verdadeiros gigantes de nossa sociedade. Matheus também é um vencedor, sua luta diária para conseguir aprender, vencer os preconceitos de uma sociedade e mostrar que pode fazer as coisa como qualque pessoa normal o torna vencedor de uma batalha sem fim."
* Feito por Claudio Eduardo, Jailton Ferreira e Isis Loureiro: " Superar obstáculos e sairmos vencedores deles é o desafio de vida de cada um de nós, lutar contra o preconceito de uma sociedade e mostrar que com amor e dedicação tudo é possível, foi o que fez essa professora e isso não tem preço, nessa hora podemos perceber que são os verdadeiros gigantes de nossa sociedade. Matheus também é um vencedor, sua luta diária para conseguir aprender, vencer os preconceitos de uma sociedade e mostrar que pode fazer as coisa como qualque pessoa normal o torna vencedor de uma batalha sem fim."
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Exemplos de inclusão na educação
Ficamos felizes com uma matéria que vimos no site Nova Escola, onde aborda a educação inclusiva em algumas escolas e como podem se tornar exemplos de educação inclusiva.
A matéria cita três escolas: E.M.Valentim João da Rocha, em Joinville (SC), EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz (ES) e E.M.Osório Leônidas Siqueira, em Petrolina (PE). Onde a inclusão foi muito bem aceita por todos os alunos do ensino fundamental que não possuem deficiências e ajudam os professores a auxiliam seus colegas de classe.
Na escola Valentim João da Rocha, a diretora Luci Leila da Cunha Nunes diz que incluir alunos com deficiência nas classes regulares é um grande desafio, mas sabem que os resultados são satisfatórios e que valem a pena tanto esforço da equipe escolar, onde os professores buscam flexibilizar as atividades para que 20 crianças e adolescentes com diferentes necessidades especiais participem das aulas.
Na escola Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, as avaliações dos alunos deficientes é analisada semanalmente, para que assim os professores tenham maior segurança na hora de lidar e ensiná-los e onde os docentes possam trocar informações e experiências: "Isso dá aos professores uma segurança maior. Eles não se sentem sozinhos, têm parâmetros a seguir e podem voltar-se exclusivamente à aprendizagem", conta a diretora Débora Amorim Gomes Barbosa.
Já na escola Osório Leônidas Siqueira, o trabalho de inclusão promovido pela diretora Virginia Lúcia Nunes de Souza Melo, começa nas casas da comunidade, onde a diretora mostra aos pais e parentes das crianças a importância da educação e frequência nas aulas no desenvolvimento destas crianças.
A matéria é bem bacana e quem quiser ver ela na íntegra, é só acessar: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/gestao/escolas-inclusivas-567665.shtml
Fonte: Site Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/
* Feito por Patrícia Nascimento, Isis Loureiro, Claudio Eduardo, Jailton Ferreira, Diana Morais: " Mesmo que o processo seja lento, vemos a cada dia que passa a educação inclusiva nas escolas crescerem cada dia mais e ver que os profissionais estam ainda mais dedicados em educar os pequenos, de maneira atenciosa e com qualidade. Esperamos que muitos profissionais se espelhem nestas escolas e possam fazer o mesmo ou ainda melhor que elas."
A matéria cita três escolas: E.M.Valentim João da Rocha, em Joinville (SC), EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz (ES) e E.M.Osório Leônidas Siqueira, em Petrolina (PE). Onde a inclusão foi muito bem aceita por todos os alunos do ensino fundamental que não possuem deficiências e ajudam os professores a auxiliam seus colegas de classe.
Na escola Valentim João da Rocha, a diretora Luci Leila da Cunha Nunes diz que incluir alunos com deficiência nas classes regulares é um grande desafio, mas sabem que os resultados são satisfatórios e que valem a pena tanto esforço da equipe escolar, onde os professores buscam flexibilizar as atividades para que 20 crianças e adolescentes com diferentes necessidades especiais participem das aulas.
Na escola Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, as avaliações dos alunos deficientes é analisada semanalmente, para que assim os professores tenham maior segurança na hora de lidar e ensiná-los e onde os docentes possam trocar informações e experiências: "Isso dá aos professores uma segurança maior. Eles não se sentem sozinhos, têm parâmetros a seguir e podem voltar-se exclusivamente à aprendizagem", conta a diretora Débora Amorim Gomes Barbosa.
Já na escola Osório Leônidas Siqueira, o trabalho de inclusão promovido pela diretora Virginia Lúcia Nunes de Souza Melo, começa nas casas da comunidade, onde a diretora mostra aos pais e parentes das crianças a importância da educação e frequência nas aulas no desenvolvimento destas crianças.
A matéria é bem bacana e quem quiser ver ela na íntegra, é só acessar: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/gestao/escolas-inclusivas-567665.shtml
Fonte: Site Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/
domingo, 13 de novembro de 2011
II Prêmio Experiência Educacionais Inclusivas
Vasculhando o site do MEC, descobrimos uma premiação pouco divulgada pela mídia e achamos interessante divulgá-la aqui, então vamos lá:
O Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (MEC/SECADI), em
conjunto com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação,
a Ciência e a Cultura (OEI), está realizando o II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças.
A premiação tem como objetivo, criar novos projetos e relatar as experiências feitas na educação inclusiva nas escolas públicas. Além de promover, difundir e valorizar experiências
escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores,
professores, estudantes.
As escolas interessadas em participar da premiação deverão se inscrever no site do MEC: http://formularios.mec.gov.br/index.php/peei-acesso-formularios, no prazo de 21 de setembro de 2011 com encerramento das inscrições em 31 de dezembro de 2011.
Para mais informações e regulamento acesse e participe, faça da sua escola um exemplo de inclusão educacional: http://peei.mec.gov.br/index.php
* Feito por Isis Loureiro: " Reconhecer as escolas, os profissionais e apoiar os prejetos inclusivos é um grande passo para ter uma educação melhor no país. O que falta muitas vezes para vários profissionais é justamente o reconhecimento, saber que eles estam fazendo a diferença, ás vezes com atitudes simples mas que podem ser fantásticas e revolucionárias para as pessoas que tanto necessitam de uma educação com mais humanidade, respeito, dedicação e qualidade."
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Audiolivros para ensino infantil e fundamental
A Audioteca "Sal e Luz" é uma Instituição filantrópica sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados, os audiolivros.
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
Para maiores informações, acesse o endereço: http://audioteca.org.br/audioteca.htm
Fonte: http://www.nei.ufop.br/noticias.php
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
Para maiores informações, acesse o endereço: http://audioteca.org.br/audioteca.htm
Fonte: http://www.nei.ufop.br/noticias.php
* Feito por Patrícia Nascimento e Isis Loureiro: " Achamos bem bacana a atitude dessa ong distribuir material didático para deficientes visuais, assim podem ter o mesmo prazer que muitos de nós que enxergamos, em viajar através do mundo da leitura e descobrir o quanto ele é prazerozo e informativo."
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O que é a inclusão?
Para dar início ao blog, começaremos pelas leis brasileiras sobre o
direito à educação inclusiva. É um ponta pé inicial para informar as
pessoas sobre a inclusão no nosso país.
Inclusão nada mais é que o ato de
permitir, favorecer ou facilitar o acesso ao meio comum, sem distinguir a raça,
cor, credo, deficiência. Esse termo é utilizado para: inclusão escolar,
inclusão educacional, educação inclusiva, escola inclusiva, inclusão social, inclusão
de deficientes.
Na questão escolar, atualmente se admite a participação de deficientes numa sala de aula que não seja, especificamente, educação especial. A justificativa (até então por muitos questionada) seria que, dependendo do grau de deficiência, essa convivência é saudável e positiva para ambas as partes (deficientes e não deficientes).
Na questão escolar, atualmente se admite a participação de deficientes numa sala de aula que não seja, especificamente, educação especial. A justificativa (até então por muitos questionada) seria que, dependendo do grau de deficiência, essa convivência é saudável e positiva para ambas as partes (deficientes e não deficientes).
Este processo não
ocorre aleatóriamente, há leis específicas sobre a inclusão, conhecida por
poucos, mas que deveria ser praticada por muitos:
A legislação educacional que trata da inclusão
O site Nova Escola aborda esse tema de uma forma clara e
objetiva, mostando que a inclusão está ao alcance de todos. Na matéria do
jornalista Ferdinando Casagrade, contém alguns links que dão acesso ao site do
Planalto Central, onde as leis podem ser conferidas na íntegra: revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/legislacao-educacional-trata-inclusao-482187.shtml
Site do Planalto Central: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
Fonte: Site Nova Escola - A legislação educacional que trata da inclusão - Ferdinando Casagrade
* Feito por Diana Morais e Isis Loureiro: Achamos que seria bem legal começarmos o blog sobre o que é a educação inclusiva e mostrar que existem leis para que ela ocorra da melhor maneira possível. Já que muitos de nós sabemos exigir nossos direitos a educação, quem possui alguma das deficiências também, já que somos todos iguais perante a lei, nada mais justo que mostrar a importancia dessa lei e aprender um pouco mais sobre ela.
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